Segunda página restaurada de um diário
Iverno de Croghan, 127 D.G - As coisas estão dificieis.
Sim meu mais novo amigo, sou eu de novo. Eu preciso mais uma vez da sua atenção, olhos aqui, então.Obrigado.
A Igreja está instaurando seu poder nessa terra de ninguém. Nunca pensei em dizer isso, mas o nível de Croghan está abaixando e muito, a níveis quase de aniquilação. Os Inspetores estão saqueando tudo, assim nao podemos nem sair de nossas casas sem o medo nos seguir a cada esquina. Eu preciso sair desse lugar, mostrar meu pensamento pro mundo, dizer que tudo gira em volta do poder, do monpólio da violência etc. Nao posso me demorar muito também...estou com medo de ser o próximo já que esses dias sismei em defender uma pobre aldeã das garras dos poderosos leões. Uma moça adorável que eu tenho certeza agradaria a todos se nao fosse o medo que ela sente em soltar sua beleza e, consequentemente, ser taixada de bruxa. Rosa é o nome da minha querida e doce musa. Mas sinto mais medo agora. Se algo acontecer à ela ou a mim, o mundo que eu sonho nao poderá existir. Eu vou sair daqui e divulgar minhas idéias nem que eu seja preso.
Antes meus amigos, por favor, prestem atenção. Achei um antigo diário aqui nessa possilga de biblioteca que conta a lenda de uma poderosa magia e sobre um grupo de salvadores. É interessante le-lo, posso compreender quase tudo agora, mas nao basta apenas dizer que os homens atacaram, preciso contar suas experiências. Nesse diário ele conta que uma enorme explosão foi vista anos atrás, quando a Igreja ainda possui o bendito aterfato. Parece-me que ele foi usado em uma guerra, nao me surpreende. Ele teria então um poder de destruição tão grande que poderia transformar a areia em vidro e fazer o sol nascer de novo até mesmo para os mais atarantado. Além disso, ele ainda diz que depois disso somente restou traços dos corpos no chão, parece assustador, mas se for o mesmo aterfato que eu penso, tudo pode acabar logo. Lamento por isso, ainda quero confessar meu amor por Rose e levantar a voz contra aqueles filhos de meretrizes. Vou fazer isso, desculpe por tudo, talvez seja a ultima vez que nos vejamos, mas gostaria de dizer que todas as vezes que eu pousei meu corpo aqui nessa cadeira para vos informar sobre qualquer coisa, foram momentos muito importantes pra mim, sinto orgulho por ter colocado suas atenções aqui por tanto tempo, sei que pode ser dificil pra vocês pegar um livro e lê-lo todo durante horas e de vez em quando nao entender absolutamente nada do que escreveram, por isso tentei ser o mais preciso e intretivo, obrigado. Até uma outra vez, tomara que seja um assunto, senhores (as), para próxima vez. Adeus,D.